A muito tempo atrás em uma terra distante, travou-se um grande Debate entre a RAZÃO e a EMOÇÃO. Deus tinha criado as duas para que vivessem unidas e ensinassem a todos o verdadeiro amor e sabedoria.
Mas as duas não conseguiam conviver juntas, a EMOÇÃO era muito emotiva e possuía grandes sentimentos de amor e compaixão. A RAZÃO por sua vez sempre priorizava a justiça, independente dos sentimentos.
Então Deus determinou que ambas teriam que debater até que uma vencesse a outra. E Ele seria o Juiz deste debate, e a tese vencedora seria aplicada a todas as pessoas do mundo.
A EMOÇÃO iniciou o debate argumentando que pregava o amor e sendo ele o sentimento mais importante de todos, sua tese tinha que prevalecer. Mas a RAZÃO contrapôs que nem sempre o amor seria justo, e assim a prioridade da vida não era o amor e sim a justiça, pois amor às vezes é injusto.
A EMOÇÃO na tentativa e enfraquecer a rival contou a Deus que a RAZÃO não dava esmolas aos pobres, só ela EMOÇÃO com todo seu amor tinha bondade suficiente para ajudar um mendigo.
Mas a RAZÃO em sua defesa alegou que toda vez que a EMOÇÃO fazia isso, ela estava fazendo daqueles pedintes mais dependentes de esmola ainda, e isso não era justo, pois eles precisam de outro tipo de ajuda e não esmola.
A RAZÃO tomando a frente desta vez, dizia a Deus que por influenciar pessoas a agir de forma racional evitou que muitos corações se partissem por paixões momentâneas e decisões tomadas por impulso. E que toda relação que influenciou sempre se tornaram relações duradouras e sem riscos.
Mas a EMOÇÃO em sua réplica contestava essa forma de influência, pois a verdadeira relação é aquela decidida por amor e não por argumentos racionais. Que um grande amor sempre dependerá de riscos maiores.
E era isso que tornava possível um plebeu viver uma linda história de amor com uma princesa do castelo. História essa que nunca seria possível na tese da RAZÃO. E que as relações que ela influenciou foram as mais verdadeiras e mais intensas que existiram.
A RAZÃO dizia que a EMOÇÃO transformava as pessoas em “Fracos”, mas a EMOÇÃO argumentava que era a RAZÃO que faziam mal as pessoas, as transformado-as em “Pessoas Frias”.
A EMOÇÃO insistia que era ela quem proporcionava o verdadeiro prazer da vida, que são os sentimentos. Porém RAZÃO justificava que era a sabedoria o que realmente importava na vida e não os sentimentos.
A EMOÇÃO afirmava que a RAZÃO não tinha fé nem confiança nas pessoas. A Razão rebatia dizendo que a EMOÇÃO não tinha bom senso nas suas atitudes.
No fim do debate tanto a RAZÃO como a EMOÇÃO estavam irredutíveis em suas posições, e ambas tinham bons argumentos para se manter assim.
Desta forma Deus no alto de sua sabedoria decidiu que não julgaria nem a EMOÇÃO nem a RAZÃO por suas ações, e determinou que ambas poderiam viver no mundo de seus filhos influenciando-os a cada um em seu livre arbítrio, e estes sim seriam os julgados.
Com certeza neste debate entre RAZÃO e EMOÇÃO não existe vencedor. Sua vida te proporcionará momentos que você terá que ser RACIONAL, mas também vai te dar a oportunidade em outros momentos de ser EMOCIONAL.
Talvez o EQUILÍBRIO seja a melhor resposta para este debate, mas só você saberá qual é a melhor escolha, porque cada vida tem uma história, e cada história precisa de uma resposta diferente.
Postado em 15/09/2010 - 23 : 29 hs
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