Parece ser bom viver neste mundo para todo o sempre, mas perceba que o maior medo da vida do homem, na verdade é uma das obras mais sábias de Deus. Se a vida terrena não tivesse fim, tudo poderia ser feito, viver intensamente é algo que se tornaria secundário, sem preocupação com prazos.
O que garante a evolução e a continuidade da espécie é a própria morte da espécie, toda renovação cultural e tecnológica é consequência de novas gerações que se substituem. A morte é tão necessária quanto o nascimento, é um ciclo que se renova gerando novos conhecimentos.
Tudo morre e ao mesmo tempo tudo renasce, quando uma estrela se oculta com a luz solar parece que ela deixa de existir, mas, na verdade, ela nunca se apaga, ela sempre brilha, mas em uma outra esfera, para outras pessoas. Talvez seja por isso que para compreender o verdadeiro o amor por alguém, todos precisam perdê-lo para reencontrá-lo em outro momento em um outro lugar.
Um bebê na barriga de sua mãe não imagina existir vida fora do ventre, pois ali é tão confortável e seguro, mas é surpreendido com um mundo totalmente diferente do seu habitat uterino. Talvez seja assim também a morte, uma continuidade que eleva a vida algo muito maior do que o esperado.
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