Postado em 15-09-2019 as 23:45 hs
Em 01 de
novembro de 1755, dia de Todos os Santos em Portugal, aconteceu um Terremoto
muito forte, seguido de um tsunami e muitos incêndios, principalmente na
capital Lisboa, deixando milhares e milhares de mortos. Segundo relato do livro
de Gisela Sanches, o Rei da época, D. José, assustado com o acontecido
e sem saber o que fazer, perguntou ao seu General Marques de Pombal o que
deveria ser feito após aquela tragédia, ele de forma bem simples disse:
“SEPULTAR OS MORTOS, CUIDAR DOS FERIDOS E FECHAR OS PORTOS”
Sepultar os
mortos de forma rápida porque era o mínimo que estes mereciam, por perder a
vida naquela tragédia. Cuidar dos feridos o quanto antes para que a tragédia não
tomasse proporções ainda maiores, também fechar os portos para que outros países
vendo a vulnerabilidade portuguesa não tentasse alguma invasão.
Fazendo uma
analogia com nossa vida, sepultar os mortos significa que não adianta ficar só
pensando na dor que estamos vivendo, por mais forte que ela seja é necessário deixar
o passado para atrás. De nada contribui ficar reclamando do que aconteceu procurando
culpados, a vida precisa prosseguir com dor ou sem dor.
Cuidar dos vivos é fazer o que precisa ser
feito, outras pessoas dependem de nós, temos que estar forte ao menos por elas.
Qualquer perda vai gerar sempre uma oportunidade de um novo recomeço, desta vez
com mais maturidade e aprendizado.
Fechar os
portos para que oportunistas vendo nossa fragilidade não tente nos tirar coisas
importantes que ainda temos. A inveja e a ganancia é capaz de gerar atitudes das
mais pequenas em um ser humano corrompido.
Que saibamos utilizar na integra o sábio conselho
do general, de sepultar os mortos, cuidar dos feridos e fechar os portos de todo
o mal que pairou em nossa vida. Afinal não temos o domínio sobre o inevitável,
mas temos o domínio sobre o que fazer depois dele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário: