223 - Sepultar os mortos, cuidar dos feridos e fechar os portos.

Postado em 15-09-2019 as 23:45 hs

Em 01 de novembro de 1755, dia de Todos os Santos em Portugal, aconteceu um Terremoto muito forte, seguido de um tsunami e muitos incêndios, principalmente na capital Lisboa, deixando milhares e milhares de mortos. Segundo relato do livro de Gisela Sanches, o Rei da época, D. José, assustado com o acontecido e sem saber o que fazer, perguntou ao seu General Marques de Pombal o que deveria ser feito após aquela tragédia, ele de forma bem simples disse:

“SEPULTAR OS MORTOS, CUIDAR DOS FERIDOS E FECHAR OS PORTOS 

Sepultar os mortos de forma rápida porque era o mínimo que estes mereciam, por perder a vida naquela tragédia. Cuidar dos feridos o quanto antes para que a tragédia não tomasse proporções ainda maiores, também fechar os portos para que outros países vendo a vulnerabilidade portuguesa não tentasse alguma invasão.  

Fazendo uma analogia com nossa vida, sepultar os mortos significa que não adianta ficar só pensando na dor que estamos vivendo, por mais forte que ela seja é necessário deixar o passado para atrás. De nada contribui ficar reclamando do que aconteceu procurando culpados, a vida precisa prosseguir com dor ou sem dor.   
 Cuidar dos vivos é fazer o que precisa ser feito, outras pessoas dependem de nós, temos que estar forte ao menos por elas. Qualquer perda vai gerar sempre uma oportunidade de um novo recomeço, desta vez com mais maturidade e aprendizado.

Fechar os portos para que oportunistas vendo nossa fragilidade não tente nos tirar coisas importantes que ainda temos. A inveja e a ganancia é capaz de gerar atitudes das mais pequenas em um ser humano corrompido. 

Que saibamos utilizar na integra o sábio conselho do general, de sepultar os mortos, cuidar dos feridos e fechar os portos de todo o mal que pairou em nossa vida. Afinal não temos o domínio sobre o inevitável, mas temos o domínio sobre o que fazer depois dele.

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