Postado em 20/01/2020 as 00:07 hs
Um saudoso
amigo, escreveu em seu blog em uma viagem aventureira de motocicleta que fez
ao Sudoeste da Ásia seu conceito de Liberdade. Um tema bem apropriado para quem
estava por realizar um velho e desejado sonho que se tornaria talvez uma das
suas últimas conquistas antes de partir desta vida.
“A verdadeira liberdade vai muito além do ato de não ter compromissos e
não ter de dar satisfação a ninguém sobre suas atitudes. Liberdade é não se
prender a pré-conceitos, não viver amarrado a falsas verdades, banalidades e
detalhes irrelevantes. Ser livre é viver cada momento sem ter medo de
errar, sem se apegar e estar sempre disposto a mudanças independentemente do
que ou quem te impeça.”
Perceba
que o conceito dele é totalmente libertador, do atual mundo que se vive, afinal
a liberdade que as pessoas procuram hoje
é aquela de “ir e vir” para onde bem entendem. Entretanto sem perceberem, este
conceito acabou se tornando homogênico, afinal todos querem estar nos mesmos
lugares que proporcionam os mesmos prazeres em comum a todos.
Querem sair e beber à vontade, se
possível com muita libertinagem, querem ir para belas paisagens para postar fotos
em redes sociais e impressionar outras pessoas. E ainda de preferência não dar satisfação dos seus atos, pois entendem ser maduros o suficiente
para não ter que prestar contas a outros.
E nítido que esta liberdade
desejada pela maioria da sociedade é na verdade uma prisão sem grades, como se
fossem animais vivendo em um parque ambiental, eles possuem a impressão de liberdade,
mas vivem presos e controlados a um espaço determinado por outros. É
assim a sociedade, treinada para buscar as mesmas coisas, quase sempre ligado
ao consumismo, pois sem este aprenderam que a vida não poderia valer a pena.
A liberdade Plena vai muito além disso,
ela só existe com a libertação da consciência humana, e seu agente libertador
chama-se conhecimento e sabedoria. São estes que te libertaram das “falsas
verdades” do mundo moderno e te apresentarão caminhos bem mais intensos e
desapegados da mesmice plantada na cabeça da maioria, que sem perceber vive uma
liberdade fantasiosa.
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